domingo, 15 de março de 2009

Verdadeiro Louvor

Determinada cantora, evangélica, num "show gospel", pede aos "seus fãs" que amenizem, diminuam suas ovações, suas demonstrações de carinho e consequente irreverência a quem ela desejava louvar... - Esta parecendo um show secular e não um "show gospel". Dizia ela tentando acalmar os ânimos daquela platéia irreverente e inflamada. Este acontecimento relatado aconteceu na cidade de Belém, estado do Pará.

Um outro cantor, também evangélico, apresentou-se num templo com lotação total. Com reverência ouviram aquele senhor com oitenta e oito anos de idade louvando a Deus com a mesma voz de seus vinte anos, doze músicas cantadas, pregação do evangelho de Jesus Cristo e almas se rendendo aos pés do mestre. Não houve nenhum "show gospel".

Se os acontecimentos se deram numa mesma época, com espaço de alguns meses, se a proposta dos dois era a mesma, então minha pergunta - por que tanta diferença? A resposta entristece à aqueles que de fora assistem e com bases na leitura da palavra de Deus só tem uma coisa a fazer, pedir por misericórdia e clamar que tenha força para resistir a todas estas "ondas" que nas escrituras - a milhares de anos - nos informa que quando estivesse perto da volta de Cristo, aconteceriam.

São "pastores, bispos, apóstolos - e logo há de surgir o vice-deus, aguardem - que ensinam as suas ovelhas a barganhar com Deus. São cantores "gospel", artistas glamourosos preocupados com a instituição financeira e suas altas despesas. Se precisam ficar meia hora de seus "shows gospel" pedindo ao povo que se comportem é porque no passado plantaram o que hoje colhem. Louvor compromissado, não com Deus, mas com o gerente do banco!

O velhinho de oitenta e oito anos, louvava a Deus com um cântico velho, mas que, igual ao evangelho, se tornava novo à medida em que nascia no coração e era externado com o impulso de suas cordas vocais, não usou de nenhuma estratégia nova de marketing, não viu necessidade de ajudar a Deus com novidades criadas pelos homens para "encher templos".
Louvor compromissado, não com o gerente do banco, mas com Deus.

Tenho, em minhas orações, agradecido ao Senhor tudo o que meus pais me ensinaram da palavra de Deus, que mesmo sendo ensinado a alguns anos atrás, todos os dias se renova em minha vida e na vida dos demais que ouvem os ensinamentos do Mestre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário